WRR Entrevista: Bide ou Balde

Clique aqui e confira uma entrevista descontraida com a banda gaúcha Bide ou Balde

Conheça a carreira do músico Lobão, o artista do mês.

Saiba mais sobre um dos melhores discos nacionais de rock da década passada.

Web Rádio WR - 22° Edição - Sexta-feira

Clique e ouça as melhores canções do Black Sabbath.

Web Rádio WR - 20° Edição - Sexta-feira

Ouça 20°edição Web Rádio WR com as melhores músicas do Kings of Leon.

Coletâneas WRR : Coletânea Jet - The Best Songs From Jet

Confira as melhores canções do grupo australiano JET.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Web Rádio WR - 4° Edição - Quarta-feira


A Web Rádio WR volta e com mudanças. Anunciamos nesta semana que a Web Rádio iria ser dividida em duas edições, uma na quarta-feira e outra no sábado, tudo para levar mais música e informação a você. E na primeira edição de quarta-feira só bandas e artistas novos e do cenário alternativo, espero que gostem nessas mudanças, aproveitem e compartilhem. 

Logo abaixo o player da rádio e o setlist.




Velhos e Usados- O Carneiro e o Leão
Caffeine and Alcohol - Where There's Sound
Monno - 21 Dias
Os Azuis 0 Vadia 
Terceira Edição - O que sei
Produto Nosso - Fúria dos elementos
Móica - Disso eu sei
Os Individuos - O dia de sol
Forfun - Siga o som
Tópaz - O Maior Idiota do Mundo

terça-feira, 29 de março de 2011

PUT THE GLASSES : Jakob Dylan


Chamem os amigos para um nova reunião, faz tempo que não nos encontramos nessa roda,certo? Apresento a todos este lindo muro de flores que irá cantar para nós! Sentem e sintam a grama que nos acolhe, o mesmo lugar que muitos pisaram e deixaram marca mas tambem que fazem o que estamos fazendo agora, diria que é algo um tanto quanto familiar. E fiquem a vontade porque essa hora o Sol já parou de brilhar e esta soprando as nuvens.Seu pai bateu várias vezes a porta do céu mas o rejeitaram, tentou durmir para sempre mas o som do tamborim o encomoda.

Foi ele quem construi o muro de flores e agora o destruiu, Jakob Dylan segue a carreira do pai como um ótimo músico.Em 1992 lança o primeiro CD do ínicio de tudo, The Wallflowers (importante citar que foi produzio pela gravadora Virgin Records) e estourou com os sucessos, "One Headlight"(Cold Case) e "Everybody Out the Water"(CSI) mas o que faz lembrar deles é no filme Godzilla com a música "Heroes" de David Bowie (escutem a diferença de versões e depois me comentem). Mas o que me faz mais gostar de Jakob é que ele seguiu a tradição e gravou um CD solo com backing vocal feminino e "copiar" a capa com uma mulher em destque, a compração pode ser feita, Women and Country e The Freewheelin que aparece Bob Dylan e Suze Rotolo. E falando no disco do filho, aqui vai algumas músicas que todos devem escutar, com a faixa de inicio "Nothing But The Whole Wide World" que se da destaque ao backing vocal como dito antes, podemos pular a segunda faixa pois a levada dela segue igual a primeira. "Lend A Hand" completa com instrumento de sopro, levando ao jazz e Luke força sua voz quanto ao normal e para o final dexei " Smile When You Call Me That", eu daria cinco estrelas para esse música e colocando em primeiro lugar em qualquer Top. 

Engraçado pensar que seu último CD é parecido com o primeiro de seu pai, e não criem espectativas se gostaram muito de The Wallflowers pois sua carreria solo fez uma mudança radical de gênero, mas é um ótimo disco para começo de semana e diferente de seu primeiro com o grupo para os finais. E para finalizar e poder tirar os meus óculos encerro como uma frase de Bob Dylan que poderemos levar para qualquer lugar, diz : "O que é lento, logo ficará muito rápido. Como o presente, que mais tarde será passado".

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segunda-feira, 28 de março de 2011

The Strokes - Angles (2011) : Menos, um pouco menos.

Calma, calma, por favor, muita calma. Não queira me matar fã doido da banda Strokes, não irei falar mal dela...ou vou. Após assistir a um programa da MTV ontem, domingo(23), que não lembro nem com reza brava o nome do dito cujo, fiquei a meio um dilema: Seria eu chato de mais, ou outros estão certos? Vamos lá. O tal programa tinha em palta o recém disco lançado dos Strokes, Angles, que vem ganhando criticas e mais criticas das mais variaveis opiniões pensantes - É ruim, é genial, é foda, é uma bosta, é clássico, é cool, é vintage, é forçado - Afinal, o que esse disco realmente é?


Antes de tudo, não é ruim, ponto. Mas acho um pouco forçado dizer que é uma obra prima, fora de série e tudo que tem direito. A uma primeira audição você é metralhado por várias sensações, mas irei dissecar no momento somente as duas principais. Começando com a mais importante: Deja vú. Aquele sentimento que já passou, já viveu, e parece estar ali novamente. Situação constatada nas faixas que abrem o disco, "Machu Picchu" e o primeiro single, " Under Cover Of Darkness". A primeira com uma sonoridade extremamente ambígua com o trabalho solo de Julian Casablancas, total vintage. Já o single parece ter saído de Room on Fire, segundo disco de estúdio do grupo, por tal similaridade.

Não menos importante, o segundo feeling: Sem nexo ou sem evolução. Parece brincadeira, mas a banda ficou 5 anos em hiato e ao voltar, realiza um novo projeto que ao meu ver, não tem um caminho certo, um nexo, evolução a onde? Fato que pode culminar o disco a ser chamado de normal, e no verão que virá, talvez até de descartável. E caro leitor, não fique bravo com a minha pessoa, peço-lhe que leve uma atenção redobrada a próxima vez que escutar Angles, para quando por escalado para um comentário, fazer a razão prevalecer. Não vou me alongar mais, talvez um dia volte a falar deste disco, um bom disco, disco com virgulas, pontos e interrogações, mas sem inspiração.

 - Bruno França

Mudanças a caminho

Bom dia, boa tarde e boa noite a todos. Caros leitores e ouvintes, apartir já desta semana a Web Rádio WR irá sofrer mudanças, melhorando cada vez mais para levar a você, conteúdos de qualidade. O de costume foi ter uma edição a cada semana, já nesta semana teremos duas, será divido da seguinte forma: Toda quarta-feira a edição será só com bandas e artistas novos, para dar a vocês mais opções de música de qualidade e também dar um espaço a novas bandas e artistas. E já no sábado uma edição reformulada com participação maior de todos os colaboradores do site, em um bate-papo descontraído sobre tudo que rola de bom no meio rock'n roll e na música em geral.

Espero que tenham gostado da notícia e aguardem.

- Bruno França 

sábado, 26 de março de 2011

Web Rádio WR - 3° Edição

Voltamos com a terceira edição da Web Rádio WR. Nesta edição vocês irão encontrar clássicos como Johnny Cash, Arnaldo Baptista, lançamentos da semana como o primeiro single do novo disco de inéditas do R.E.M, e a volta da banda Soundgarden, rock alternativo com os gaúchos do Pública e a banda The Black Mountain, e novidades como os curitibanos da Radiophonics e o rapper Banks. E claro, muitas notícias e informações. Aperte o play, aproveite e compartilhe.


CLIQUE ABAIXO PARA OUVIR.

quinta-feira, 24 de março de 2011

A imortalidade dos Simpsons

Hoje a noite, sem o que fazer em meio a todo tédio, ligo a tv e sintonizo na FOX, para minha agradável surpresa, o que estava passando era simplesmente o desenho que mais curto desde os tempos de garoto: Os Simpsons (The Simpons). O desenho, criado por Matt Groening em 1989, é uma sitcom que faz uma paródia do que seria uma típica família americana durante aquela época, e que vem se moldado até hoje, nos tempos modernos.


Bem, de 1989 até o presente momento, Os Simpsons tem 22 temporadas e durante todo esse tempo, muita coisa aconteceu. O desenho é repleto de críticas de comportamento em relação ao modo americano de se viver, e como todo programa que realiza suas críticas, polêmica nunca faltou para a família de Homer Simpson, localizada em Springfield. Episódios marcantes, como dos "Simpsons visitam o Brasil" e "Homer maconheiro", são bons exemplos disso.


Com o passar do tempo e adaptação de algumas normas, Os Simpsons tem se tornado cada vez mais "politicamente corretos" e com uma pegada muito mais leve do que a 10, 15 anos atrás. Vamos dizer, que hoje está começando a se tornar um desenho para crianças e deixou um pouco o lado das críticas e deboches politicos e comportamentais para desenhos da mesma empresa (FOX), como Family Guy e American Dad. Ainda assim, "Os Simpsons" é um desenho que venceu barreiras e até hoje é um grande entretenimento, de muito alto nível e com aquele toque, mesmo que leve, mas ainda com sua pimentinha.

Por Thiago Ferreira

Lobão, 50 Anos a Mil

Não se assuste caro leitor, não é um post repetido, vou lhe explicar. Após alguns meses de boas audições sobre a biografia de um dos poucos loucos que restou no Rock'n Roll Nacional, o Lobão, não mais que de repente, me encontrei em altissíma vontade em conhecer as tais histórias que acabará de saber que lá existia.

 Pois bem, cá estou no presente, dissecando a cada noite, páginas de uma história em que não acreditaria nem estado etiliconoso. Sim, é muito mais do que podemos imaginar, desde dos contos do crescido Joãoluizinho, e do pequeno Lobão, ao jeito malemolente do autor, ele mesmo, em usar tal grau de palavreados. São boas horas gastas, podem ter certeza.

Nas próximas semanas irei tentar passar-lhes um ideia, um timbre, do que vocês, um dia, quando lerem(espero), encontrar nas mais de 500 páginas, espero que gostem(quase uma certeza) e aguardem.

Bruno França -

terça-feira, 22 de março de 2011

PUT THE GLASSES : A adega de Amy

Encontre-me na sala branca e que o suco da limpeza corre em minhas veias fazendo o seu papel.. Vumito as drogas que cherei, choro o alcool que bebi e chuto as cadeiras do meu quarto mas mesmo assim eu fumo o meu cigarro e assopro para os meus fans sentir qual o meu cheiro.Bem vindo a casa do vinho.

Hoje coloque o óculos para Amy Jade Winehouse, com destaque no album Back to Black que com 23 anos o lançou, inicialmente com a primeira música que destaca onde já está vivendo "Rehab" e continuará visitando todas as clínicas.Pulamos a faixa dois e vamos para o encontro de Jones, "Me and Mr. Jones" com uma levada jazz e jogo de vozes ala Ray Charles, o que é algo novo nos anos 2000. Com o título do album em "quinto lugar" segue com a faixa Back to Black mas não classificaria como as melhores músicas, poderiamos deixar ela de lado e mudar para "Tears dry on their own" e acompanhando a música com o estralo dos dedos que isso é música para dançar, isto sim é música de mérito. E musicalmente falando, como um adorador de guitarra o que ganha prêmio de melhor solos é "He can only hold her" que completa com o "pessoal do sopro".

Um cd que pode colocar de cabo a rabo e escutar com todo prazer mas recomendo que não fiquei olhando para a capa, minutos antes de postar essa coluna uma velha amiga citou que Amy se parece com Janice de "FRIENDS" se você não acompanho o velho seriado, ponha esse nome no google se concentre alguns segundos e de boas risadas. Agora é hora de colocar o rolha de volta.

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O que esperar do Rock In Rio IV?

A exatos 9 anos, em 2001, era realizada a terceira edição de um dos maiores festivais do mundo: Rock In Rio. E foi um evento sensacional! R.E.M, Foo Fighters, Oasis, Neil Young, Silverchair, Deftones, Iron Maiden e muitos outros, fizeram do Rock In Rio III um festival de botar inveja em qualquer festival britânico, por exemplo. Ingresso com o preço de R$ 35,00, uma Cidade do Rock gigantesca, jovens loucos por rock n' roll e muita música boa.


Com o passar dos anos, muitas coisas mudaram no Brasil e no mundo, até enfim chegarmos em 2011 e com isso, o Rock In Rio, depois de passar por Lisboa (Portugal) e Madri (Espanha), retorna para sua quarta edição brasileira; O Rock In Rio IV. Pois bem, com o passar dos anos, a economia brasileira cresceu e é claro que o valor dos ingressos também ia aumentar, esse ano o valor do ingresso para cada dia de evento será de R$ 190,00, você que pretende ir todos os dias, prepare o bolso. As mudanças não param por ae, como já tinha citado no começo do texto, o RIR 3 contou com um line-up de grandes bandas de renome internacional e todas no auge na época do evento. Até o momento, temos a confirmação das atrações internacionais Coldplay, Slipknot, Metallica, Snow Patrol, Lenny Kravitz, Katy Perry, Rihana, Shakira, Guns N' Roses, Elton John, Stone Sour e Coheed and Cambria. Em comparação ao line-up do evento anterior, esse é fraquissimo!


Peço desculpas aos fãs da música pop, porém Katy Perry, Rihana e Shakira, não são atrações para um evento como o Rock In Rio e ainda por cima em dias diferentes, Se fosse feito algo como no RIR III e juntar as atrações POP's num dia só para elas, ok, mas n foi feito isso, sem contar as atrações nacionais que não combinam com o evento. Em suma, o que eu quero dizer é que na minha opinião e com certeza na de muitos outros admiradores de boa música, como vocês, caros leitores, essa quarta edição do festival em terras brasileiras está se tornando mais uma piada nacional, que visa apenas uma coisa: Dinheiro.


O que nos resta é apreciar o SWU, um festival novo no Brasil e que já teve uma edição com atrações históricas, como o Rage Against The Machine. Eu vou ficando por aqui, e espero que o senhor Medina ainda tente salvar esse festival com algo melhor.


Por Thiago Ferreira

segunda-feira, 21 de março de 2011

MTV: Programação nova e qualidade resgatada

Bom dia, boa tarde e boa noite. A MTV Brasil, depois de muito tempo sem nenhuma alteração, mudou drasticamente sua grade de programação devido a mudança na direção de programação e produção. 

Zico goes, o novo diretor,  já esteve na equipe em que é comandante agora até o final da década passada, coincidindo com a saída do mesmo uma queda na qualidade da emissora. 

O motivo da tal mudança certamente está ligado ao rumo em que o canal estava tomando com a ex-direção, como diria todo mundo, vamos por partes. Primeiramente, passava-se muito pouco clipe, clipe de qualidade digamos, marca forte nos primórdios do canal. A ala humorística em declínio, muitas reprises, principalmente o programa de maior audiência, 15 Minutos do Marcelo Adnet, que por um bom tempo ficou sem episódios inéditos. E apontados por alguns como a principal razão, o canal estava muito "colorido" e com uma segmentação indesejada pela questão publicitaria e também pelo dono do recinto.

Logo após o termino da programação de verão, percebeu-se um choque de mudanças. Novos programas, alterações em alguns remanescentes, nova plástica, novo visual, novos VJs substituindo aos que se debandaram como Marina Person e Lobão. Enfim, uma mudança geral, para ser notada. Resultado desta "bagaça" toda? Um canal muito mais agradável em se acompanhar, agora com uma segmentação com a cara que a emissora sempre vendeu para a midia e telespectadores, diversificada, diferente, antenado com o que há de novo, e com qualidade. Fica a dica(que termo chulo não?) para quem anda reclamando da TV ou não aguenta mais a caretice de um Multishow da vida.

Por Bruno França

Arnaldo Baptista Mode On : Tem coisa errada no ar

Ei bicho, como podes pessoas banais pensarem que todos são descartáveis? Ouço, vejo, escuto muita coisa sem nexo no dia-a-dia, acadêmicos degenerando qualquer potencial que alguma pessoa ter ou vir a possuir sem o tal do papel formoso a parede, ou o inverso.

Saiba de uma coisa bicho, nada é completo sozinho, tudo se completa. Não tapem os olhos para a verdade, questione, o conhecimento diferencial surge após um questionamento, dúvide. Você se auto intitula como mestre em determinado assunto pelo longevo tempo de conhecimento do mesmo? Pois bem, alguém de menores segundos de tal saber pode enrrabar-te pelo simples fato de sabeis mais que ti ou ser mais talentoso. Fato que todos deveriamos saber, sempre vai haver ou surgir alguém melhor do que nós.

Mãos ao alto musico de palco pequeno, não seja babaca. Irá precisar de todo entregador e formador de opinião para aumentar este pedaço de chão que vós chama de carreira, e que ainda está pequeno. Não se engane, você vai precisar, sem dúvida alguma, então trate com respeito quem mais o merece. Não me venhas com desculpas e aclamações por divulgação e reconhecimento, quem será você? Pouco me importa. Saibam seus lugares, procure sua etiqueta, não fuja de sua perspectiva, e principalmente, use um espelho, não espero que o mesmo um dia venha te agredir.

sábado, 19 de março de 2011

Web Rádio WR - 2° Edição



Voltamos com a segunda edição da Web Rádio WR, espero que tenham gostado da edição piloto, e nesta vocês iram ter muito mais clássicos do Rock como Dire Straits, lançamentos da semana como o novo single do Arcade Fire, novas música dos Strokes e do primeiro trabalho solo de Alex Turner, vocalista do Arctic Monkeys. E claro, não poderíamos deixar de fora a boa música nacional como Lobão, Engenheiros do Hawaii e muito mais. Aperte o play, aproveite e compartilhe.


CLIQUE ABAIXO PARA OUVIR.


quinta-feira, 17 de março de 2011

Beady Eye - Different Gear, Still Speeding

Bom-dia, boa tarde e boa noite. A banda Beady Eye - liderada por um dos frontman's mais doidos do rock atualmente, Liam Gallagher e juntamente com ele, toda a trupe que restou do extinto Oasis, exceto Noel Gallagher claro - lançou mês passado seu disco de estréia, Different Gear, Still Speeding, que foi produzido durante os primeiros dois anos de vida do grupo. Era óbvio que o disco veria cheio de expectativas, afinal, era um novo trabalho de Liam Gallaguer, ex-integrante e mandatário de umas das bandas mais importantes em 20 anos no cenário britânico.


Em programas de TV, críticas, sempre houve o tal do "mas" quando concluído uma idéia sobre este novo projeto, "mas o Noel não estará presente!", questão levantanda durante os dois anos antecedentes do disco de estréia. É claro que seria óbvio isso ser discutido, mas até que ponto a ausência de Noel iria influenciar no resultado do Beady Eye? É algo que tentarei explicar de uma forma esmiuçada.


Conhecedor amplo do trabalho do Oasis, sempre notei a seguinte questão. As músicas mais baladas, simples ou até óbvias musicalmente falando eram idealizadas pelo Liam. Exemplos: Songbird e I'm Outta Time. Com isso, a crítica(me incluo) já esperava um trabalho bom, mas apenas normal, nada gênial ou revolucionário do novo brinquedinho de Liam. Não cometa o erro em achar que estou desdenhando do trabalho de Liam, qualidade musical é diferente de qualidade sonora, a segunda aliás é questão de opinião. Noel era sim uma fator diferencial o Oasis, ou seria coencidência a antiga banda de Liam deslanchar somente quando Noel tornou-se o guitarrista e por vontade própria e culhão, líder? Se tu não concorda com isto, pare de ler.


Ao decorrer da carreira do Oasis, era nítido e assás empolgante ver a evolução de Noel, juntamente com o aumento da rabugice do mesmo. Não é a toa que Noel conseguiu levar um acústico sozinho e não deixar a peteca cair. Agora, você pode estar pensando que odeio Liam Gallaguer, certo? Errado! Admiro-o muito, quanto como vocalista, como pessoa. É um tanto quanto temperamental, briguento, linguá solta? Sim, sem dúvida, mas um roqueiro de mão cheia, e isso meu amigo, é que falta atualmente para muitos no Rock'n Roll.


Finalizando, então, esqueci de falar do álbum, vamos lá. O primeiro de muitos(será?), Different Gear, Still Speeding, está cheio de referencias "Liamianas". Gostas de baladas e Glam Rock? Esse é o disco certo. Destaques para as baladas The Roller e The Beat Goes On, e e o rock frenético Bring The Light. Ouçam, vale a pena, mas lembre-se, use mais do que nunca a razão ao analisar este álbum.


Por Bruno França

quarta-feira, 16 de março de 2011

Coletânea Johnny Cash : The Best Records of Johnny Cash


Continuando com a série das coletâneas exclusivas What's Rock'n Rolla, fizemos a seleção dos melhores registros do rei do country rock, Johnny Cash. Você irá encontrar 18 faixas, clássicos como Man in Black, Walk the Line, Cry! Cry! Cry!, e não poderia faltar também Jackson, com a participação da senhora Cash, June Carter. Espero que gostem, e aguardem a próxima coletânea, aproveitem e compartilhem.


Clique nas capas para efetuar o download.



terça-feira, 15 de março de 2011

WRR Apresenta: Bank5


Bom dia, boa tarde e boa noite. Não fique assustado caro leitor, você não está vendo coisas. O nosso site também prestigia a cena hip-hop nacional, totalmente sem preconceitos. 

E como a música é feita de mudanças e vive se renovando, reinventando, sempre surge nomes que vale a pena comentar. Já conhecido na cena underground do rap, o jovem rapper Bank5 esta prestes a lançar seu primeiro álbum de estúdio, intitulado como "Minha alma". Um projeto recheado de boas referências nacionais e internacionais, e uma sonoridade flertando com as batidas da década de 90, o resultado sem dúvida alguma será de alto nível. 

O disco será gravado nas gravadoras Frabrik de Monstros e HumildadeRecord's, e será lançado no 2° semestre deste ano. A quantidade de parcerias impressiona, algumas já certas como Dom, Apocaldino, Rleejay, Melk, Produto Nosso, e muitas outras ainda por confirmar. Ao todo o álbum terá 17 faixas, uma delas será o single já lançado "O Rap é Minha Alma". 

Agora é aguardar, e Bank5 nos confidenciou que espera apenas reconhecimento pelo trabalho duro e empenho do mesmo neste projeto. 


Clique na imagem abaixo para fazer o download do single "O Rap é Minha Alma".










Espero que tenham gostado da nossa iniciativa em abranger mais os assuntos em relação a gêneros musicais, como o Rap, a você que não gostou só posso falar uma coisa, abra sua mente. 

Por Bruno França.

segunda-feira, 14 de março de 2011

PUT THE GLASSES : Lobo Mau



Quem tem medo do lobo mau, lobo mau? O lobo mau que possível um lingua enorme mas para dar o que falar nesse Brasil. Ah se eu pudesse falar : Vote em Lobão! Mas essa criatura ficará apenas nas florestas, onde ele bem gosta. João Luiz Woerdenbag Filho começou como um inimigo no alge do anarquismo,fundou a Blitz com parceria de Evandro Mesquita uma banda que marcou os bailes de nossas mães, sim só as mães porque você nunca ouviu seu pai falar : "Hey garoto vem aqui escutar Blitz comigo, e blá blá blá blá ti ti ti ti". E então ele seguiu caminho pela estrada tentando encontrar a grande cesta para a vovó.


Em 1982 foi lançado seu primeiro CD, Cena de Cinema que podemos destacar "Stopim" e "Love pras Dez", alguns anos a frente Lobão foi convidado para tocar na noite de metal da segunda edição do Rock in Rio mas o erro de tudo isso foi terem escalado neste noite, digamos que lobão não faz um som tão pesado quanto Sepultura e por isso ficou um pouco traumatizado e deixou chapeuzinho ir embora.


E assim foi meu filho, anos mais tarde através dele algumas descobertas foram feitas, Cachorro Grande foi uma delas e nessa troca de favores em 2007 sai o Acústico MTV com direito a premios., Cachorro Grande x Lobão uma participação um tanto quanto desagradável para a boa velhinha. Destaque nas músicas "Vou te levar" e "Você e a Noite Escura" fora os grandes sucessos "Me Chama", "Rádio Blá", "El Desdichado". Mas o que ele mais gosta é a televisão e Lobão diz tem novos projetos para aparecer na televisão se já não bastasse aparecer nos livros infantis.


Termina a grande história de Lobão, um final feliz para alguns e para outros não mas com a nova versão me digam, o que aconteceu com a velhinha? Continua...


Luis Guilherme C. Legat - Follow me on Twitter

sábado, 12 de março de 2011

Web Rádio WR - 1° Edição



Nós do blog What's Rock'n Rolla damos mais um passo a frente com um novo projeto audacioso, a Web Rádio WR. Será um veículo de informação e muita música para os nosso leitores e futuros ouvintes. Todo final de semana uma nova edição da web rádio com muito rock, os lançamentos, sucessos e claro, não poderia deixar de fora os clássicos.


1° EDIÇÃO
 Clique abaixo para ouvir.


Nesta primeira edição vocês irão ouvir muitos clássicos, como Rush, Black Sabbath entre outros. Novidades como o single de estréia da banda Beady Eye, e também bandas nacionais como Sabonetes e Reverse.


Espero que gostem. Aproveitem e compartilhem.


Por Bruno França

sexta-feira, 11 de março de 2011

The Strokes: O tempo parou?

Bom dia, boa tarde e boa noite. É provável que muitos leitores venham a me odiar depois deste post. Sim, acho que a banda "salvadora do rock" parou no tempo, e não foi agora, mas calma, tenho meus argumentos para tal afirmação.

Umas das coisas que mais pesa quando vou analisar um novo trabalho é a evolução do músico. E muitas pessoas confundem evolução com mudanças drásticas, não, não é isso. Lembre-se que a banda mais famosa de todos os tempos, aqueles garotos de penteado moptop, ao decorrer da carreira foram evoluindo, acarretando mudanças, boas mudanças, e eu lhe pergunto, se os Beatles continuassem com o mesmo som, uma coisa que viraria batida, viria a ter tantos fãs como tem? Creio que não.

Após ouvir Under Cover of Darkness - primeira música inédita em cinco anos da banda, e que estará no próximo disco - senti que estava ouvindo algo muito familiar, muito igual, e principalmente, repetitivo. Espero imensamente que o próximo álbum do grupo seja ao todo um pouco diferente, porque me decepcionei com essa primeira audição. É simples, como uma banda com suposto talento e apelo que os Strokes possuem, não ter a capacidade de mostrar uma evolução significativa em questão de qualidade musical após treze anos de existência? Lembre-se caro leitor, qualidade sonora não é qualidade musical.

Umas das razões por cada vez a minha admiração aumenta pela banda Arctic Monkeys é exatamente esta evolução que tenho falado. É simplesmente empolgante ver uma banda melhorar a cada trabalho, e saber que provavelmente o próximo virá melhor ainda.

Então você, fã do Julian Casablancas e companheiros - aliás, esse com um trabalho solo respeitável - analise, reflita sobre o que está acontecendo com a banda, e não simplesmente tente jogar para o cérebro dos outros que o grupo é ou foi a "salvação do rock", ou que sem eles o rock na década passada seria descartável, pense, que provavelmente, não, certamente você está errado.


Por Bruno frança

Abaixo a "nova" música Under Cover of Darkness e a "evolução" da banda The Strokes.


quinta-feira, 10 de março de 2011

Design Gráfico e sua difícil caminhada para regulamentação

Hoje vou escrever sobre uma das coisas que mais me deixa triste no decorrer da minha "vida profissional", que é o fato de todos aqueles que tem o mínimo de noção sobre qualquer programa de edição de imagens se auto-denomina Designer. Pois bem, a grande maioria dos internautas que frequentam esse botequim tem noção do que é o Design Gráfico e suas competências, que como toda profissão necessita de anos de estudo, conhecimento amplo da área e acima de tudo, uma boa dose de criatividade e talento.


Mas esse é o problema, algumas pessoas simplesmente ignoram isso, e ao tomar conhecimento de programas como Adobe Photoshop ou Corel Draw, fazer alguns rabiscos sem edição final ou algum tratamento, acham que podem se denomidar designers e o que é pior: Invadem um mercado de trabalho que não vai aceitar de forma nenhuma uma pessoa sem nenhuma base de estudo e que se diz "autodidata" na profissão. Na verdade, esse é um dos grandes problemas na regulamentação na profissão de designer no Brasil. Essa é uma área muito grande, que envolve clientes dos mais variados segmentos, e pessoas realizam alguns trabalhos sem o mínimo de preparo e as vezes a preço de banana quando se trata de um freelance, isso só faz desvalorizar a profissão.


Atualmente, o mesmo aconteceu com a Fotografia e Tatuagem. Gastar R$ 1000,00 em uma máquina profissional e sair por ae tirando fotos, faz de muitos, hoje em dia, fotógrafos profissionais. Assim como a mínima noção de desenho, anda dando o título de tatuador para alguns. O que as pessoas esquecem, é que ambas profissões necessitam de estudo, de uma doação importante de parte da sua vida, de talento, entre outras coisas e não é só um simples hobby para os profissionais da área.


O design gráfico é uma das áreas na informática, com maior rentabilidade e só cresce no Brasil, só esperamos que as pessoas tomem mais consciência e pensem em estudar em primeiro lugar, antes de tentar acabar com toda uma história de empenho e trabalho duro. 


Por Thiago Ferreira

segunda-feira, 7 de março de 2011

PUT THE GLASSES : Rita Lee

Ela tem os olhos que podem ver o mundo inteiro qualquer hora, sangue de uma "Beatle" e a mentalidade de colocar a lingua para fora e gritar, "VIVA O ROCK AND ROLL". Consegue separar o amor do sexo, como o pensamento de um bebado velho. E com essa filosofia de vida tornou-se a Rainha do Rock Brasileiro, botando qualquer mulher de hoje em dia em seu coturno. A nossa tia dos finais dos anos 40 aguenta qualquer baile psicodélico.

A caçula e a ovelha negra de sua família com mais dois loucos fizeram e ainda fazem o Brasil virar de ponta cabeça. Pra quem assistia concursos de música brasileira nos anos 60 na TV preto-branco e via esses garotos com cabelos estranhos, roupas de magos. Ficavam de cabelo em pé, mas isso fez o início dos Mutantes e trouxeram o Woodstock para São Paulo com seu novo estilo para todos nós. Mas o nosso foco é a pequena ruiva que fez o primeiro disco solo nos anos 70 mas nunca deixou de lado as participações dos atuais Mutantes entretanto o destaques entre eles foi nosso amavel e "loki", Arnaldo Baptitsta. Doze anos depois o que me chama atenção é o disco Baila Conmigo que fez a tradução toda em espanhol de suas obras-primas como Banho de espuma, Lança perfume, Doce vampiro e em destaque o hit que começa o disco com o próprio nome. E o que faz recordar de tudo isso é seu show ao vivo em 2009 que dançamos e relembramos a mutação que nos afetou.

Rita Lee fez mais do que apenas sacudir o cabelo do bom e velho rock, pintando seu cabelo de todas as cores que imaginamos, combinando seu óculos da la "Put the Glasses" e nos passando recado de paz e amor, que se tornará parte da nova biblía os velhos barbudos que sujaram os pés em qualquer chão de rock ou sentiram o ar ao colocar a lingua para fora agradecendo a Deus.


Luis Guilherme C. Legat - Follow me on Twitter

WRR Entrevista : Pública

Algum tempo atrás, o WRR entrevistou em comemoração de 1 ano ao ar(no formato antigo) os gaúchos do Pública, em pauta assuntos como o futuro da banda e trabalhos que fizeram sucesso. Espero que gostem.


O último álbum da banda, “Como num filme sem um fim”, foi produzido e gravado em uma chácara, longe das distrações da cidade. Ficar isolado interferiu até que ponto no resultado final do disco?

Interfere tanto na parte musical quanto no próprio som, pois o disco querendo ou não vai soar diferente do que um gravado em um estúdio convencional. Levando em conta também que levaríamos muita mais tempo gravando na cidade, lá é 24 horas de dedicação. O próximo provavelmente será gravado desta mesma maneira!

O disco de estréia da banda, “Polaris” de 2006, trouxe um lado infantil, já bem conhecido da banda. “Como num filme sem um fim” tem uma sonoridade bem diferente, todas as músicas com um lado um pouco sombrio, até canções mais infantis levam esse aspecto. Essa mudança deve-se há que?

Na verdade nunca achei esse lado infantil no polaris. Vejo isso mais no como num filme... acho que as mudanças são todas da maneira mais natural possível. O terceiro disco, por exemplo, vai ter mudanças de sonoridade e de letra por causa da nossa mudança para São Paulo. È muito difícil uma mudança grande dessas na nossa vida não refletir na nossa arte!

O título do último álbum leva o nome da música “Como num filme sem um fim”. Há algo especial nesta música para a banda?

É uma música antiga do Pedro. Lembro que ele me mostrou alguns anos atrás e ela me chamou muito a atenção. Temos varias músicas na gaveta que serão lançadas no tempo certo. Como num filme sem um fim é uma delas. Foi lançada no tempo certo. Uma bela balada, que por ventura se tornou o nome do disco!

Do disco de estréia em 2006, até este ano, depois de prêmios ganhos, álbum novo, abrir para o Franz Ferdinand. Como vocês descreveriam esse período de vida da banda, até o atual momento?

Acho que tudo é um grande aprendizado. Muitos socos na cara, cair, levantar, aprender com os erros, tomar mais murros e seguir em frente. Ser músico não é nada fácil, tem muita coisa atrás desse glamour todo. Só os corajosos e dedicados sobrevivem. A música é um lugar onde os fracos não tem vez! E nós tiramos forças de lugares profundos muitas vezes para seguir nessa batalha. Hoje estamos de bem com a vida, vivemos juntos em uma casa na vila madalena e estamos muito felizes e empolgados com a nossa carreira e com as músicas novas que surgem a cada instante!

Quais são os próximos passos da Pública? Single e clipe novo? Disco novo em 2011?
Vamos lançar dia 04 de julho o clipe de 1996 no centro cultural vergueiro em São Paulo junto ao vivendo do ócio. Depois faremos show e provavelmente gravaremos o nosso próximo disco no final desse ano!

É nítido que vocês têm influência muito grande do Rock Britânico. Aqui no Brasil é chamado de “Rock Alternativo”, que nos últimos anos vem em ascensão muito grande. Vocês acham que esse estilo de música ainda vai ter seu espaço no mainstream?

Claro que somos uma banda muito inspirada no rock inglês de todas as épocas. Mas ultimamente não estamos muito presos a rótulos, não gostamos muito disso. Gosto de dizer que a nossa música é universal, pois tem sempre uma grande canção dentro de um arranjo mais pop ou de algo esquisito. A música e a canção são universais, abrimos as portas a qualquer pessoa que queira ouvir o nosso som.

Hoje em dia a internet é uma ferramenta importante e necessária para as novas bandas, vocês se prendem muito a ela?

Estamos aprendendo aos poucos a ser uma banda mais da internet, por que achamos que é muito válido e talvez a principal ferramenta hoje em dia para uma banda do nosso porte. Vamos ver o que os caminhos nos apontam nesses próximos anos!

A maioria das canções da Pública são escritas pelo Pedro Metz, mas no último disco houve algumas mudanças. Outros integrantes participando mais na composição e nos vocais, como João Amaro (tecladista) faz em “Canção do Exílio”. Na opinião de vocês, o envolvimento e a participação de outros integrantes nos vocais, na composição de músicas, irá aumentar ao decorrer do ganho de experiência da banda também?

Isso é uma questão bem simples dentro da banda. Quem faz a letra normalmente canta. No próximo disco talvez todas sejam cantadas pelo Pedro, por que até agora ninguém chegou com nada escrito. Mas isso também não é uma regra. Vamos dar tempo ao tempo!

Depois de ouvir “Como num filme sem um fim” repetidamente, percebi que a palavra “Filme” do título do disco poderia ter mais sentido. Cada canção faz parecer que é um roteiro de um filme, criando um corpo para uma história, um enredo. Tudo isso surgiu por acaso, ou vocês já tinham uma idéia mais ou menos pronta, antes de entrar em estúdio?

O disco é conceitual por acaso.  A gente tinha um apanhado de músicas, depois que a gente gravou nos demos conta de que as músicas realmente tinham uma ligação bem forte umas com as outras. Gostamos disso!

Para fechar, uma pergunta mais tranqüila, clichê mesmo. Todos os integrantes da banda são naturais de cidades diferentes do Rio Grande do Sul. Como foi o encontro de todos para a formação da banda?

O Pedro conheceu o Amaro na faculdade e assim formou a banda. Depois com o longo dos anos a formação foi mudando. Mas o inicio mesmo foi na faculdade, o resto a música foi a culpada de aproximar!

Cinema: Um bom filme para o feriado

Bom dia, boa tarde e boa noite. Não sou um grande conhecer do sétima arte, mas não posso ficar quieto após ver algo de tanta qualidade. Após a noite do oscar, fiquei intrigado ao ver trechos do filme 127 Horas, estrelado por James Franco. Resultado, já assisti duas vezes o filme, e provavelmente irei ver muitas outras.

Você que não assistiu o longa ainda, deve pensar o porque fique tão animado em ver o filme, vou explicar. A história do filme é sim muito interessante, prende-se facilmente você a frente da tela. Mas sabe quando um ator atua de forma tão fantástica que deixa-o de boquiaberto? É, minha reação ao final da primeira vista foi essa. Uma comparação chula irei fazer, mas foi algo muito parecido com o sentimento ao ver Heath Ledger em The Dark Knight. Depois da morte de Heath, sempre pensei se algum ator teria a capacidade ou insanidade de viver o coringa nas telonas novamente, bom, ponto para James Franco.

Fica a dica de um bom filme caro leitor, garanto um bom tempo gasto do seu dia. Se não gostar, venha me xingar.

Por Bruno França

sábado, 5 de março de 2011

Arctic Monkeys: Álbum do ano a caminho? De novo?

Bom dia, boa tarde, e boa noite. Boa notícia para os fãs de Arctic Monkeys. Essa semana, o grupo soltou em sua página na web, um vídeo sem explicação alguma, se é uma nova música para um possível disco novo ou qualquer outra coisa do género. Mas mesmo com nenhuma informação sobre tudo isso, é de ficar ansioso por o que pode vir a seguir devido ao que é mostrado no vídeo, insano.

A trupe britânica mostra mais uma vez que a cada passo na carreira, a evolução acontece naturalmente com as mudanças. Esqueça o "quickly rock", riffs alucinantes iniciando as canções, apague tudo isso. Josh Homme e USA, dois fatores importantes que já estão presentes desde Humbug, último disco da banda, que aparecem mais do que nunca nesta "prévia". Não somente pela questão sonora, mas visual do vídeo também, o grupo mostra-se mais solto as marras do rock britânico, o que há algum tempo atrás fez muito bem para uma certa banda "pouco conhecida", eles mesmo.

Aposto que você irá achar estranho o que direi agora, mas fiquei com um gosto de "quero mais" depois do vídeo. A expectativa em cima de Alex Turner e seus amigos para cresce após este episódio, seriam capaz de criarem o álbum do ano de novo? Como Humbug em 2009? Só o tempo irá nos responder.

Por Bruno França


quinta-feira, 3 de março de 2011

WRR Entrevista: Norte Cartel


Após um bom tempo acompanhando o cenário Hardcore carioca conheci grandes bandas e fiz vários amigos. Uma dessas bandas, é a banda carioca Norte Cartel. Uma banda com a ideologia que representa muito bem o cenário do hardcore e com a atitude e energia de sempre durante os shows. 


Confiram abaixo a entrevista completa:

WRR: Muitas letras do Norte Cartel tem em foco a amizade, a família que nós podemos escolher. De fato, vocês parecem bons e velhos amigos fazendo um som de ótima qualidade juntos! Como foi o começo da banda?

Norte Cartel: Primeiramente, obrigado pelo elogio! De fato, temos bastante tempo de convivência e equiparar a nossa amizade a uma verdadeira família não é nenhuma demagogia. É assim que nós nos sentimos. O primeiro show do NORTE CARTEL foi há cinco anos, em 2006. Na época, com o fim do Solstício (hoje a banda está novamente ativa e representando com muita competência o HC da Região dos Lagos), o Daniel (guitarra) e o Marcelo (ex-vocal) resolveram montar uma banda que fizesse um hardcore mais oldschool, na linha das bandas de NY que sempre ouvimos muito. Em meados da década passada o HC estava perigosamente se desvirtuando com uma explosão de bandas emos. E a proposta do NC era justamente nadar contra a corrente e fazer um som mais tradicional, enérgico e, principalmente, sincero. Depois de alguns ensaios o Dudu (bateria) foi chamado pra se juntar à banda e, ao lado do Chinaider (ex-baixista), compôs a nossa primeira formação. O line-up durou cinco shows. Com a saída do Chinaider, eu (Longo) acabei sendo convidado pra tocar e assim surgiu a formação que durou até o final de 2007, quando o Chehuan assumiu o vocal.

WRR: Durante alguns anos frequentando shows de HC pelo Rio, vejo que hoje os shows são bem menores mas o público é sempre fiel. O que vocês acham da cena atual de hardcore no Rio de Janeiro?

Norte Cartel: Sinceramente, acho que a cena do Rio de Janeiro nunca esteve tão forte. Não me lembro de outra época em que houvesse tantas bandas dos mais variados subgêneros do HC atuando de forma tão competente em nosso estado. Não há um fim de semana em que não haja um show de hardcore para se assistir. E as bandas estão melhores do que nunca! Talvez não haja uma renovação de público à altura principalmente pela falta de exposição da música pesada na grande mídia como houve no passado. Em decorrência disso, há também menos produtores de eventos dispostos a correr riscos. Mas aos poucos as bandas estão se adaptando e reaprendendo a divulgar seus trabalhos por caminhos alternativos e a fazer as coisas por conta própria, no melhor estilo DIY, como reza a cartilha do punk. Eu vejo muita gente reclamar que a cena dos anos 90 era muito melhor, tinha-se mais público, etc. A verdade é que havia shows bons e shows ruins justamente como hoje. E as bandas que mais se destacavam eram justamente aquelas que mais trabalhavam, as que colocavam a mão na massa e faziam acontecer. É muito fácil dizer que a nossa cena está um lixo e ficar de braços cruzados esperando que os shows lotem. Cabe a nós a mudança!

WRR: Norte Cartel é uma banda que pode ter o orgulho de dizer que nunca se vendeu diante da indústria musical atual, para entrar em eventos ou conseguir uma gravadora de grande porte. Vocês acham que o rock nacional em geral, que é apresentado pela grande mídia, de fato acabou?

Norte Cartel: O rock nacional está muito longe de estar acabando. Ele está mais vivo do que nunca nas garagens do Brasil, nos pequenos bares, nas festas temáticas, nos quatro cantos do ciberespaço. Não se deve cair na armadilha de equiparar o rock brasileiro como um todo à sua ultra-restrita parcela que tem representatividade midiática. Atualmente, o rock nacional que desponta na grande mídia é invariavelmente bobo, um subproduto pasteurizado representado por pseudo-ícones que não têm uma fala minimamente contundente a fazer sequer. E mesmo que a tivessem (caso fossem intelectualmente menos patéticos), não conseguiriam fazê-lo por um simples motivo: não há espaço para mudança, não há abertura para um discurso, de fato, contestador dentro da superestrutura midiática. O que há, sim, é a contínua alimentação da ilusão da sua possibilidade de existência, o que gera uma lucratividade absurda para a indústria musical ao vender a "subversão" na forma dos happy-rocks-da-vida, enquanto a verdadeira arte e os verdadeiros questionamentos acontecem à margem da grande mídia.

WRR: Quais foram as bandas que fizeram vocês pensarem em realmente entrar para música e quais são as bandas nacionais e gringas que vocês curtem da atualidade?

Norte Cartel: Bom, vou responder por conta própria. Duas bandas sem as quais nunca teria entrado pra música: Ramones e Ratos De Porão. Bandas nacionais que tenho ouvido são o SangueXÓdio Hardcore, Cervical, Fokismo e Ralph Macchio. Bandas gringas: Wisdom In Chains, Jello Biafra and the Guantanamo School of Medicine.

WRR: Como foi a experiência de um split com Otra Salida?

Norte Cartel: Foi ótima! Foi nosso primeiro álbum oficial (antes lançamos apenas uma demo) e nos proporcionou uma visibilidade maior na América Latina que dificilmente teríamos sem este split. Foi, inclusive, o que nos abriu as portas para inúmeros shows pelo Brasil e para o lançamento do Fiel À Tradição no ano passado.

WRR: Após a saída do Marcelo dos vocais, a banda teve que mudar em alguns aspectos com a entrada de Chehuan?

Norte Cartel: Em nenhum aspecto! Muito pelo contrário, o Chehuan foi chamado no fim de 2007 pra quebrar um galho pra gente em dois shows que tínhamos agendados no final daquele ano até encontrarmos um vocalista novo. Mas a integração foi tão boa que ele acabou assumindo os vocais definitivamente. Ele tem um background extenso no hardcore, o que acabou facilitando para que se encaixasse perfeitamente no Norte Cartel. Sem contar a facilidade de ter um amigo de longa data ao nosso lado na banda!

WRR: Qual é a posição da banda perante a questão da música gratuita na internet? Vocês são a favor do compartilhamento de músicas de maneira gratuita?

Norte Cartel: Radicalmente a favor. A guerra contra o download é uma guerra perdida. Deixemos ela para as grandes gravadoras. Para nós é só uma possibilidade a mais para divulgar o nosso trabalho. A maioria das pessoas que compram os CDs da banda, inclusive, são aquelas que baixam o álbum na internet, curtem e fazem questão de ter o disco físico, com o velho e bom encarte para terem em suas coleções pessoais e, paralelamente, auxiliar a banda. Por mais romântico que acabe soando hoje em dia, há muita gente que ainda faz questão de ter o álbum físico.

WRR: Quais são os planos da banda 2011?

Norte Cartel: Dar prosseguimento à divulgação do Fiel À Tradição, tocar para novos e velhos amigos nos mais variados lugares, além de começar a compor material novo. Felizmente a resposta ao álbum novo tem sido fantástica e os shows têm sido cada vez mais cheios alucinantes!

WRR: Caras, eu quero agradecer de coração pela entrevista, é a primeira entrevista que faço e espero não ter vacilado nas perguntas rs...foi um prazer enorme! Sucesso sempre, que a banda continue nesse nível, com ótimas letras e toda energia nos palcos. Para finalizar, vocês teriam alguma mensagem final?

Norte Cartel: Em nome do Norte Cartel, agradeço-lhe pelo espaço que e pelas palavras. Que seja a primeira de muitas entrevistas que vocês venham a fazer em prol do nosso underground. Curtam nossas páginas: www.facebook.com/nortecartel e www.twitter.com/nortecartel . Paz a todos!


Por Thiago Ferreira