segunda-feira, 28 de março de 2011

The Strokes - Angles (2011) : Menos, um pouco menos.

Calma, calma, por favor, muita calma. Não queira me matar fã doido da banda Strokes, não irei falar mal dela...ou vou. Após assistir a um programa da MTV ontem, domingo(23), que não lembro nem com reza brava o nome do dito cujo, fiquei a meio um dilema: Seria eu chato de mais, ou outros estão certos? Vamos lá. O tal programa tinha em palta o recém disco lançado dos Strokes, Angles, que vem ganhando criticas e mais criticas das mais variaveis opiniões pensantes - É ruim, é genial, é foda, é uma bosta, é clássico, é cool, é vintage, é forçado - Afinal, o que esse disco realmente é?


Antes de tudo, não é ruim, ponto. Mas acho um pouco forçado dizer que é uma obra prima, fora de série e tudo que tem direito. A uma primeira audição você é metralhado por várias sensações, mas irei dissecar no momento somente as duas principais. Começando com a mais importante: Deja vú. Aquele sentimento que já passou, já viveu, e parece estar ali novamente. Situação constatada nas faixas que abrem o disco, "Machu Picchu" e o primeiro single, " Under Cover Of Darkness". A primeira com uma sonoridade extremamente ambígua com o trabalho solo de Julian Casablancas, total vintage. Já o single parece ter saído de Room on Fire, segundo disco de estúdio do grupo, por tal similaridade.

Não menos importante, o segundo feeling: Sem nexo ou sem evolução. Parece brincadeira, mas a banda ficou 5 anos em hiato e ao voltar, realiza um novo projeto que ao meu ver, não tem um caminho certo, um nexo, evolução a onde? Fato que pode culminar o disco a ser chamado de normal, e no verão que virá, talvez até de descartável. E caro leitor, não fique bravo com a minha pessoa, peço-lhe que leve uma atenção redobrada a próxima vez que escutar Angles, para quando por escalado para um comentário, fazer a razão prevalecer. Não vou me alongar mais, talvez um dia volte a falar deste disco, um bom disco, disco com virgulas, pontos e interrogações, mas sem inspiração.

 - Bruno França

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