Linda criança do sorriso torto, preto e branco nos passando o triste country americano. Para começar com a nova coluna "Put the Glasses", vamos falar de Johnny Cash com seu novo e velho VI America. A primeira percepção que tenho é como foge de Folsom Prison, na minha opinião o melhor ao vivo já feito e respeitado.
A primeira faixa "Ain't no grave", nos passa uma espécie de "Carta de Adeus", mas se continuarmos e passar para a segunda faixa, "Redemption Day", segue uma mesma levada de cordas dedilhadas, uma especialidade do "Tio João", e claro com a sua letra melancólica podendo até dizer que foi feita na mesma época de "Hurt", em questão de melodia é claro.
Retornando a citação anterior sobre a diferença do "live" com o atual CD não é apenas as músicas baladas mas sim a complexidade dela, Johnny preenche seu violão com instrumentos de sopro que fazem a música ainda mais triste, e em meu pensamento, o sopro deste pode se relacionar com o choro de alguma pessoa e isto faz tal faixa se tornar muito intima para os ouvintes.
A faixa "Aloha Oe" começa de uma forma diferente das duas citadas passando do lento para o mais acelerado Country, transformando dos sopro para um dedal ou guitarra havaiana, com certeza foi sua idéia em relação ao título e letra da música, mas não se preocupe porque ainda o velho Johnny Cash permanece com seu estilo de música de mais ou menos 3 minutos de duração.
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Luis Guilherme C. Legat - Follow me on Twitter
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