Alguns meses atrás, foi lançado o clipe do segundo single do álbum Humbug do Arctic Monkeys, Cornerstone. Um clipe com baixíssimo custo, filmado em uma câmera amadora em uma sala branca, nada de estúdios alugados e todas aquelas regalias. Até ai tudo normal, outras bandas já fizeram isso antes, mas o que chamou muita atenção foi a atuação solo do vocalista Alex Turner. Totalmente a vontade na frente da câmera, com um fone de ouvido, um microfone e um alto-falante portátil bastaram para o vocalista do Arctic Monkeys fazer uma atuação genial, digna de arrancar gargalhadas desse que vós escreve. Cada ano que passa fica claro que Alex Turner é diferenciado comparado aos seus companheiros de banda, um vocalista talentoso chega quase a ser um clichê nas grandes bandas Britânicas. Diferente de outros frontman’s, Turner não torna sua vida pública, pouco se sabe de de seus relacionamentos, mesmo os companheiros banda não sabem muito, o que em geral no meio Rock’n Roll é não muito comum. Mas isso não muda o fato de cada ano que passa Alex Turner se torna um ícone para novas bandas. A confirmação veio em um projeto paralelo chamado de The Last Shadow Puppets, em meados de 2006, em parceria com Miles Kane, o recente vocalista da banda The Rascals. Com uma sonoridade diferente do Arctic Monkeys, flertando com o folk e levadas ao estilo Beatles, Turner chamou atenção da mídia com o talento exposto nesse trabalho. Com o lançamento de Humbug, todos pensavam que Turner voltaria a fazer aquele rock frenético, viciante do Arctic Monkeys. Mas com a ajuda de Josh Homme, vocalista do Queens of the Stone Age, o resultado foi um som diferente do qual os fãs da banda estavam acostumados, e o que interessa, muito bom. É visível a evolução do ex-muleque de Sheffield, na música, nas atitudes em quase tudo, o quase fica no como posso dizer, no jeito de fazer rock, levar o rock como deve ser levado.
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