quarta-feira, 11 de maio de 2011

Radiohead - The King of Limbs (2011)


O novo disco do Radiohead não trás nada de novo, e sim mais um flerte aos tempos escuros de Kid A (2000) e Amnesiac (2001), nada parecido com o leve e aclamado In Rainbows (2007).

Mas não pense que isso pode tirar o brilho ou um possível sucesso de The King of Limbs, oitavo disco da banda. Aposto que muita gente está feliz com o lançamento de um novo álbum de inéditas de Thom Yorke e seus amigos, porque supostamente isso irá trazer de volta...a alma ou a decência do Rock, algo perdido após tantas banalidades, afinal, rock é coisa séria, não é diversão (sic).

Analisando friamente o Radiohead a cerca deste novo trabalho, posso lhes dizer o seguinte: É uma banda patusqueira, muito mais do que se pensa. Sabe como usar a frouxidão da crítica desinformada e fazer a cabeça de fãs ao redor do mundo com ar culto e simples ao estranho, emitindo assim uma imagem de não fácil, um enlatado pronto para ser consumido como quem consome a mais fina arte, um falso artístico.

Banal, eletrônica e descartável (vão me atirar pedras depois disso), são as principais, e quase únicas características de The King of Limbs, culpa dos dinossauros alemães que o grupo tanto gosta. Enfim, já ouvi este filme antes, espero não ouvir de novo daqui dez anos novamente.


- Bruno França

2 comentários:

Vc deve se achar o máximo chamando uma banda com a discografia do Radiohead de "patusqueira" não é? Achando que por mais de vinte anos eles "enganaram" fãs e crítica, sendo sofríveis, coisa que somente vc, do alto de seu conhecimento (diga-se: gosto/opinião descartável)absoluto pôde, enfim, revelar ao mundo. Poupe-me!

TKOL tem menos eletrônica dos que esses seus ouvidos "patusqueiros" que só distinguem riffs manjados jamais irão diferenciar.

Opinião é opinião, respeito, mas não saber o significado de uma palavra já é burrice.

Esse comentário acima mostra muito bem como o Radiohead foi patusqueira neste ÚLTIMO DISCO.