Aterrizou em uma família careta, careta de cultura, de costumes e princípios. Criança tímida, super protegida maternalmente, sofrida de nefrose e de outras tantas doenças possíveis enquanto pequenote, outras lhe acompanharam até o alto crescimento. Mal conseguia acompanhar a garotada, conhece-las, conversa-las, mas aos poucos foi se tornando o imã, o centro do circulo de amizade, aquele que todo mundo gosta, aquele que todo mundo segue.
Mas este crescimento enquanto social foi proporcionalmente alavancado devido a uma prática que João Luizinho - como era chamado pela família - adquiriu desde pequeno, tocar bateria! Com isso, lhe abriram as portas para passear nas mais diferentes rodas de conversa nos colégios em que passava. Outro fator que proporcionou Lobão a aumentar seu cartel de amizades foram as constantes mudanças de colégio, ocasionadas pelo fraco desempenho que apresentava-se nos boletins, não que havia um burrice perpetuando sua mente, mas sim um sentimento de superioridade, do não pertencer aquele mundo.
Casos com a religião rondaram sua infância e adolescência, histórias que até o mais imaginário ser terrestre poderia pensar. Interpretações de atos bíblicos juntamente com pré-puberdade é de se espantar, mas ao mesmo tempo lhe fazer cair em gargalhadas sem controle.
Paremos em meados da décima segunda primavera de João Luizinho, pois irei continuar apartir de junho, mês em que Lobão será o artista do mês do nosso site, aguardem. BRUNO FRANÇA
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