domingo, 3 de abril de 2011

WRR Entrevista: Jay Vaquer


Estamos de volta com mais uma entrevista exclusiva do What's Rock'n Rolla! Desta vez com o cantor e compositor Jay Vaquer. Foram abordados assuntos sobre carreira, composições, influências e muito mais! Simplesmente imperdível. Confira abaixo a entrevista na íntegra.


Para começarmos gostaria de saber: como anda a pessoa Jay Vaquer? Como está e o que está fazendo?

Estou ótimo... Finalizando mais um cd... Bem feliz com os resultados... Adoro estúdio...

Qual é o ritual de composição de suas músicas?

Não tenho nenhum.  Mas as canções, quase sempre, nascem de meu violão...

Continuando com o assunto das composições, o uso de metáforas em suas músicas são muito comuns, como podemos perceber em "Me Tira Daqui!" e "Preciso Poder". Isso se deve a uma intenção em criá-las ou elas acontecem involuntariamente?

Tenho um bom controle sobre todo o processo... e vou exatamente para onde desejo ir.

O jogo de palavras comumente utilizado em suas composições geram inumeras interpretações. Considera isso bom?

Acho muito interessante explorar as vastas possibilidades semânticas... Sempre!.... Eu não me satisfaria se ficasse nesse clima bolha e xarope que vem imperando...rs

Você já comentou, em uma resposta ao Fuzarca, que o ponto forte de suas músicas é a melodia. Você poderia explicar-nos melhor essa afirmação?

Acho que essa percepção só pode ser individual... Que cada um ache e sinta o que quiser. Não destaco nenhum ponto da canção... Considero tudo igualmente bem realizado,concebido e cuidado... Destaco a conduta... Busco melhorar sempre... Sendo honesto e coerente... Tento fazer o melhor que posso sob todos os aspectos... E gosto dos resultados melódicos, harmônicos... Gosto muito das letras, dos arranjos... E também tem o seguinte: enquanto eu não gosto, não lanço...rs 

Seu pai é americano e sua mãe é brasileira. No meio desta mistura, quais foram e são as suas influências musicais?

Caramba... Difícil...Na raiz, certamente, estão: The Beatles, Led Zeppelin, U2, Joni Mitchell, Depeche Mode, Peter Gabriel, Sting, Chico Buarque, Caetano Veloso, Renato Russo...Uma lista enorme... Sempre ouvi muita coisa, o tempo todo... E tudo acaba sendo assimilado de uma forma ou de outra.

No último álbum de sua mãe, "Sweet Face of Love", ela regravou composições suas em inglês, o que fez as letras perderem suas metáforas, o que é uma grande característica sua. Acha que isso interferiu na qualidade das composições?

Acho que as figuras de linguagem das canções também são importantes... E acho também que é impossível traduzir algumas canções sem perder bastante coisa... Maaaaas, se a sensação estiver preservada, já acho lindo... Esse cd dela, considero muito, muito bonito... Fiquei feliz e honrado.

Também, em uma resposta ao Fuzarca, você afirmou ser contra o marketing pessoal. Até que ponto você acha que essa sua posição interfere no seu relacionamento com mainstrem?

Não me interessa divulgar nada que não seja referente ao trabalho que realizo... Acho que não estou no mainstream por algumas características de meu trabalho... Mas ainda assim, com um bom empresário e um cascalho da pesada investido, poderia estar ali tb... rs... Mas é isso sim... não espere por mim "todo meninão", no "Castelo de caras"..aaargh... rs.

Quer conhecer o trabalho de Jay Vaquer? Acesse:
Twitter - @jayvaquer

Larissa C. Kinczel.

2 comentários:

Muiiito boa a entrevista, Jaaay com suas respostas perfeitas

"não espere por mim "todo meninão", no "Castelo de caras"..aaargh... rs"

Tinha que ser o Jay, muito bom!