segunda-feira, 11 de abril de 2011

Foo Fighters, Wasting Light, Dave Grohl, e o que realmente interessa

Um disco, muito esperado, com muita expectativa, pois se trata do primeiro disco de Dave Grohl e companhia após ao antológico show em Wembley. Após uma semana em meio a várias audições do álbum, me deparo com a seguinte afirmação em meus pensamentos : O disco é muito mais do eu não poderia imaginar. Afinal, isso seria bom ou ruim? Confesso que fiquei em dúvida.

Após o lançamento de Wasting Light, vejo muitos críticos nos mais variáveis tipos de canais de comunicação elogiando o mais novo trabalho do ex-Nirvana - afinal você trata Dave mais como o líder do Foo Fighters, ou como quem foi o batera do Nirvana? Assunto para outra ocasião - E sem o mínimo de compreensão de minha parte, tenho quase certeza que estão exagerando em suas analises. Sinto que em torno de todo os últimos trabalhos de Dave, exista algum tipo de genialidade imposta pela mídia, ou algo do gênero, não surgiu nada mais esperto no momento para descrever o fato. Uma verdadeira imposição, e o que mais impressiona, parece estar dando certo - DAVE GROHL É O MÁXIMO!! - uma pequena cena do cinema que produzem.

Você leitor, ao ler estes dois parágrafos, deve estar a trabalhar sua massa cinzenta, e na sequência tira a seguinte conclusão: Este cara odeia Foo Fighters e o Dave Grohl. Falha sua. Sou um grande fã da banda, do músico, casando com a maluquice por Nirvana. Mas não bato palmas, ou ovaciono Wasting Light a cada oportunidade que me dera. Em todo o disco, ouço muito dos últimos projetos de Dave, como o ótimo Them Crooked Vultures, encarnado descaradamente na faixa Bridge Burning. Um adendo especial a faixa número três, Dear Rosemary, antes de ouvi-la, ouça a música Steady, As She Goes, do grupo The Raconteurs. Sem me estender mais, o resto do disco transmite muita pouca inspiração como os singles Rope e White Limo, ou algum lampejos da sonoridade já conhecida do Foo Fighers.

Posso estar errado? Sim, mas o resto também. O disco é muito mais do eu não poderia imaginar. Afinal, isso seria bom ou ruim? 

- Bruno França

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