terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Arnaldo Baptista Mode on : Cazuza

Ei bicho, o poeta que não morreu, dono do berro de quem precisava gritar dores, ódios, emoções e traições. Cotovelo dolorido era pouco, faltou tempo para destilar suas intenções, tanto faz quais eram, mas sim para quem eram dirigidas.

Ei bicho, exagerado jamais, era parte do seu show, aquele que fazia de um minuto, um dia. Noites intermináveis, para fins desejáveis, ao ponto de ser invejável. Dividir o palco, fama, mãe, pai, nunca! Somente canções ou uma boa dose de wiski, doses de loucura!

Alguém da galáxia o deixou aqui, azar nosso que vieram buscá-lo muito cedo. Dissertador de letras tortas, histórias doidas e razões claras. Vida louca, vida breve, vida imensa.

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